Poder – Veneno e Remédio
O poder é uma palavra incómoda. Muitos preferem afirmar que não desejam poder. Charlie Chaplin terá mesmo considerado que “o poder só é necessário para fazer o mal. Para fazer tudo o resto, basta o amor”.
Esta leitura corresponde à versão perversa do uso do poder! O poder é uma força social inescapável. Para fazer o bem, mesmo com o amor que Chaplin menciona, importa ter poder. Sem indivíduos e sem entidades poderosas, não é possível vencer o poder perverso e construir o bem.
O que corrompe não é poder, mas o uso que dele se faz ou o modo perverso como é conquistado.
O mesmo ocorre com o dinheiro – que apenas é vil se não for devidamente conquistado e usado. Lincoln, Mandela, Gandhi, Luther King, Dalai Lama, Suu Kyi, Madre Teresa, Papa Francisco, apenas para citar alguns – usaram ou usam o poder para prosseguir missões valorosas.
Naturalmente, cometeram e cometem erros. E os pecadilhos fazem ou fizeram parte da sua ação. Mas ninguém é santo.
Este livro explora a natureza do poder e a forma como pode ser conquistado, mantido, perdido ou cedido.
Discute as virtudes e os vícios do poder e dos poderosos e como ter poder altera as pessoas.
Se o leitor tem poder, é provável que não goste de tudo o que vai encontrar neste livro; se não tem poder, é também provável que não goste.
Bem-vindo aos meandros do poder.
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