Rumores Internos…Entre o Mal-Estar, a Psicanálise e o Direito tem sua fonte num rumorejar interno que exige que as letras se façam e a escrita subverta o Desejo. Escritos se materializam servindo de borda para algumas temáticas que tem como mote o Mal Estar, o Direito e a Psicanálise. O mal estar do amor e suas possibilidades inaugura essa sequência, seguido do Mais além do mal estar que decanta o mal estar advindo de uma indignação com a política e com a civilização.
Hanna Arendt traz a banalidade do mal e as impossibilidades do sujeito se apropriar das palavras que bem o diga. Logo depois Berna Reale, artista visual paraense, joga na nossa cara os urubus que voam esperando pelos restos. Fechando esse ítem, A laranja mecânica de Burguess nos interroga sobre a fábula do humano.
O Mal-Estar na tragédia e na literatura traz o arrebatamento de Antígona e o deslumbramento de Marguerite Duras. Seguindo essa inspiração, novamente Antígona, agora apontando os caminhos da procriação artificial nos dias que correm. Por fim, o filósofo Althusser: quais articulações poderiam ser tecidas entre o determinismo absoluto da tragédia grega e a foraclusão na psicose?
Genoveva, uma caboclinha saliente pergunta sobre os desmandos do coração e das dificuldades de manter uma jura de fidelidade no amor. Família, papai, mamãe, titia?, quer saber das mudanças nas famílias contemporâneas.
Por fim, o Direito surge perguntando de que moedas se trata no Mercador de Veneza de Shakespeare? Moedas de ouro ou de carne?
Sobre a servidão voluntária. Me leva que eu vou…quer saber desse embalo que a servidão subjetiva nos leva. Sempre foi assim, aborda a questão de um direito natural que dá permissão aos pais de viverem o incesto com suas filhas. O senhor das moscas de Golding permite perguntar sobre como sobreviver em situações muito precárias. Por último, A desonra de Coetzee me dá a oportunidade de ir atrás das impossibilidades do Direito quando se trata de legislar sobre casos de sedução sexual.
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